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A IMPORTANCIA DA ORAÇÃO
A IMPORTANCIA DA ORAÇÃO

 

 

 

A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO EM

 

NOSSAS VIDAS

 

Acesse o portal das orações espiritas

 

https://www.ceallankardec.org.br/preces.htm

 

1 – A oração é o bálsamo para sarar nossas feridas; faz mover

montanhas e nos dá grande segurança!

 

2 – A oração faz aumentar a nossa fé, tornando-nos cada dia mais

seguros da nossa herança!

 

3 – A oração move o coração de Deus!

 

4 – A oração é a chave que abre as portas do céu.  Ela faz chegar até os

celeiros onde estão entesouradas todas as dádivas do nosso Deus!

 

5 – A oração muda nossa vida e nos aproxima do Senhor!

 

6 – A oração faz-nos ver a Deus!  Quando oramos, Deus se torna cada vez

mais real em nossas vidas!

 

7 – A oração é o mais perfeito e singelo diálogo existente entre o homem e

seu criador!

 

8 – A oração traz tranqüilidade, serenidade, segurança, paz e vitória1

 

T – É orando, é orando que vamos

 

vencer!

 

1 a 4 – Perseverai na oração, velando com ações de graças!

 

5 a 8 – Orando em todo tempo com súplicas no Espírito!

 

T – E Jesus nos adverte:

 

2 – Vigiai, pois, em todo tempo, orando para que sejais havidos por dignos

de evitar todas as coisas que hão de acontecer, e de estar em pé diante do

filho do Homem!

 

4 – Estejam cingidos os vossos lombos e acesas as vossas candeias, vigiando

e orando em todo tempo.

 

6 – Vigiai e orai para que não entreis em tentação; na verdade, o espírito

está pronto, mas a carne é fraca!

 

8 – Bem-aventurados aqueles servos os quais, quando o Senhor vier, os

achar orando sem cessar!

 

T – E dizemos com o coração cheio de

 

alegria:

 

1 a 4 – Senhor, ouve-nos todas as horas e pela manhã te apresentaremos a

nossa oração.

 

5 a 8 – Antecipamo-nos ao alvorecer do dia e clamamos: Enche-nos do teu

amor, ensina-nos a manusear a tua palavra e concede-nos do teu poder!

 

T – E neste dia, rendemos-te

 

graças,

 

Senhor, por tudo que

 

temos recebido de ti!

 

1 – Ensina-nos a orar mais e mais!

 

3 – Concede-nos os dons espirituais!

 

5 – Concede-nos a liberdade de pregar o teu evangelho!

 

7 – Enche-nos do poder celestial!

 

T – E este é o nosso

 

dever:

 

Orar!  Como nos diz a Escritura:

 

1 e 2 – Orar pelo pão de cada dia, pelo perdão dos pecados.

 

5 e 6 – Orar uns pelos outros, pedindo livramento nas horas de tentação.

 

3 e 4 – Orar pelas autoridades de nossa pátria!

 

7 e 8 – Orar pelos pastores e por todo o ministério cristão no mundo!

 

1 – E unidos no mesmo amor,

 

2 – no mesmo ideal,

 

3 – na mesma convicção,

 

4 – levantamos nossas mãos e oramos:

 

5 – Deus, usa-nos !

 

6 – Molda-nos!

 

7 – Concede-nos teu poder!

 

8 – Por meio da Oração!

 

T – Pois, a cada dia, queremos estar

 

prontos para

 

o encontro com o teu Filho Jesus!

 

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Ação da prece. 

 

Transmissão do pensamento

 

A prece é uma invocação, mediante a qual o homem entra, pelo pensamento, em

comunicação com o ser a quem se dirige. Pode ter por objeto um pedido, um

agradecimento, ou uma glorificação. Podemos orar por nós mesmos ou por outrem, pelos

vivos ou pelos mortos. As preces feitas a Deus escutam-nas os Espíritos incumbidos da

execução de suas vontades; as que se dirigem aos bons Espíritos são reportadas a Deus.

Quando alguém ora a outros seres que não a Deus, fá-lo recorrendo a intermediários, a

intercessores, porquanto nada sucede sem a vontade de Deus.

O Espiritismo torna compreensível a ação da prece, explicando o modo de transmissão do

pensamento, quer no caso em que o ser a quem oramos acuda ao nosso apelo, quer no em

que apenas lhe chegue o nosso pensamento. Para apreendermos o que ocorre em tal

circunstância, precisamos conceber mergulhados no fluido universal, que ocupa o espaço,

todos os seres, encarnados e desencarnados, tal qual nos achamos, neste mundo, dentro

da atmosfera. Esse fluido recebe da vontade uma impulsão; ele é o veículo do pensamento,

como o ar o é do som, com a diferença de que as vibrações do ar são circunscritas, ao passo

que as do fluido universal se estendem ao infinito. Dirigido, pois, o pensamento para um ser

qualquer, na Terra ou no espaço, de encarnado para desencarnado, ou vice-versa, uma

corrente fluídica se estabelece entre um e outro, transmitindo de um ao outro o

pensamento, como o ar transmite o som.

A energia da corrente guarda proporção com a do pensamento e da vontade. E assimque os

Espíritos ouvem a prece que lhes é dirigida, qualquer que seja o lugar onde se encontrem; é

assim que os Espíritos se comunicam entre si, que nos transmitem suas inspirações, que

relações se estabelecem a distância entre encarnados.

Essa explicação vai, sobretudo, com vistas aos que não compreendem a utilidade da prece

puramente mística. Não tem por fim materializar a prece, mas tornar-lhe inteligíveis os

efeitos, mostrando que pode exercer ação direta e efetiva. Nem por isso deixa essa ação de

estar subordinada à vontade de Deus, juiz supremo em todas as coisas, único apto a torná-

la eficaz.

Pela prece, obtém o homem o concurso dos bons Espíritos que acorrem a sustentá-lo em

suas boas resoluções e a inspirar-lhe idéias sãs. Ele adquire, desse modo, a força moral

necessária a vencer as dificuldades e a volver ao caminho reto, se deste se afastou. Por

esse meio, pode também desviar de si os males que atrairia pelas suas próprias faltas. Um

homem, por exemplo, vê arruinada a sua saúde, em consequência de excessos a que se

entregou, e arrasta, até o termo de seus dias, uma vida de sofrimento: terá ele o direito de

queixar-se, se não obtiver a cura que deseja? Não, pois que houvera podido encontrar na

prece a força de resistir às tentações.

Se em duas partes se dividirem os males da vida, uma constituída dos que o homem não

pode evitar e a outra das tribulações de que ele se constituiu a causa primária, pela sua

incúria ou por seus excessos (cap. V, n~ 4), ver-se-á que a segunda, em quantidade,

excede de muito à primeira. Faz-se, portanto, evidente que o homem é o autor da maior

parte das suas aflições, às quais se pouparia, se sempre obrasse com sabedoria e

prudência.

Não menos certo é que todas essas misérias resultam das nossas infrações às leis de Deus

e que, se as observássemos pontualmente, seríamos inteiramente ditosos. Se não

ultrapassássemos o limite do necessário, na satisfação das nossas necessidades, não

apanharíamos as enfermidades que resultam dos excessos, nem experimentaríamos as

vicissitudes que as doenças acarretam. Se puséssemos freio à nossa ambição, não

 

teríamos de temer a ruína; se não quiséssemos subir mais alto do que podemos, não

teríamos de recear a queda; se fôssemos humildes, não sofreríamos as decepções do

orgulho abatido; se praticássemos a lei de caridade, não seríamos maldizentes, nem

invejosos, nem ciosos, e evitaríamos as disputas e dissensões; se mal a ninguém

fizéssemos, não houvéramos de temer as vinganças, etc.

Admitamos que o homem nada possa com relação aos outros males; que toda prece lhe

seja inútil para livrar-se deles; já não seria muito o ter a possibilidade de ficar isento de

todos os que decorrem da sua maneira de proceder? Ora, aqui, facilmente se concebe a

ação da prece, visto ter por efeito atrair a salutar inspiração dos Espíritos bons, granjear

deles força para resistir aos maus pensamentos, cuja realização nos pode ser funesta.

Nesse caso, o que eles fazem não é afastar de nós o mal, porém, sim, desviar-nos a nós do

mau pensamento que nos pode causar dano; eles em nada obstam ao cumprimento dos

decretos de Deus, nem suspendem o curso das leis da Natureza; apenas evitam que as

infrinjamos, dirigindo o nosso livre-arbítrio. Agem, contudo, à nossa revelia, de maneira

imperceptível, para nos não subjugar a vontade. O homem se acha então na posição de um

que solicita bons conselhos e os põe em prática, mas conservando a liberdade de segui-los,

ou não. Quer Deus que seja assim, para que aquele tenha a responsabilidade dos seus atos

e o mérito da escolha entre o bem e o mal. E isso o que o homem pode estar sempre certo

de receber, se o pedir com fervor, sendo, pois, a isso que se podem sobretudo aplicar estas

palavras: "Pedi e obtereis."

Mesmo com sua eficácia reduzida a essas proporções, já não traria a prece resultados

imensos? Ao Espiritismo fora reservado provar-nos a sua ação, com o nos revelar as

relações existentes entre o mundo corpóreo e o mundo espiritual. Os efeitos da prece,

porém, não se limitam aos que vimos de apontar.

Recomendam-na todos os Espíritos. Renunciar alguém à prece é negar a bondade de Deus;

é recusar, para si, a sua assistência e, para com os outros, abrir mão do bem que lhes pode

fazer.

Acedendo ao pedido que se lhe faz, Deus muitas vezes objetiva recompensar a intenção, o

devotamento e a fé daquele que ora. Daí decorre que a prece do homem de bem tem mais

merecimento aos olhos de Deus e sempre mais eficácia, porquanto o homem vicioso e mau

não pode orar com o fervor e a confiança que somente nascem do sentimento da verdadeira

piedade. Do coração do egoísta, do daquele que apenas de lábios ora, unicamente saem

palavras, nunca os ímpetos de caridade que dão à prece todo o seu poder. Tão claramente

isso se compreende que, por um movimento instintivo, quem se quer recomendar às preces

de outrem fá-lo de preferência às daqueles cujo proceder, sente-se, há de ser mais

agradável a Deus, pois que são mais prontamente ouvidos.

Por exercer a prece uma como ação magnética, poder-se-ia supor que o seu efeito depende

da força fluídica. Assim, entretanto, não é. Exercendo sobre os homens essa ação, os

Espíritos, em sendo preciso, suprem a insuficiência daquele que ora, ou agindo diretamente

em seu nome, ou dando-lhe momentaneamente uma força excepcional, quando o julgam

digno dessa graça, ou que ela lhe pode ser proveitosa.

O homem que não se considere suficientemente bom para exercer salutar influencia, não

deve por isso abster-se de orar a bem de outrem, com a idéia de que não é digno de ser

escutado. A consciência da sua inferioridade constitui uma prova de humildade, grata

sempre a Deus, que leva em conta a intenção caridosa que o anima. Seu fervor e sua

confiança são um primeiro passo para a sua conversão ao bem, conversão que os Espíritos

bons se sentem ditosos em incentivar. Repelida só o é a prece do orgulhoso que deposita fé

no seu poder e nos seus merecimentos e acredita ser-lhe possível sobrepor-se à vontade

do Eterno.

Está no pensamento o poder da prece, que por nada depende nem das palavras, nem do

lugar, nem do momento em que seja feita. Pode-se, portanto, orar em toda parte e a

qualquer hora, a sós ou em comum. A influência do lugar ou do tempo só se faz sentir nas

circunstâncias que favoreçam o recolhimento. A prece em comum tem ação mais poderosa,

quando todos os que oram se associam de coração a um mesmo pensamento e colimam o

mesmo objetivo, porquanto é como se muitos clamassem juntos e em uníssono. Mas, que

importa seja grande o número de pessoas reunidas para orar, se cada uma atua

isoladamente e por conta própria?! Cem pessoas juntas podem orar como egoístas,

enquanto duas ou três, ligadas por uma mesma aspiração, orarão quais verdadeiros irmãos

em Deus, e mais força terá a prece que lhe dirijam do que a das cem outras. (Cap. XXVIII,

nº 4 e nº 5.)


Retirado do Evangelho segundo o Espiritismo - de Allan Kardec

 

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